domingo, 14 de março de 2010

Paixão à primeira vista

Logo após o falecimento de meu pai, eu com 13 anos senti uma necessidade de aprender música incontrolável. Nunca fui muito ligado às cordas, sempre gostei de teclados e baterias. Lembro de conseguir tirar de ouvido com uns 7 ou 8 anos uma música do chatão Jean Michael Jarre, tema do filme Carruagem de Fogo (alguém viu?esse é o nome do filme?).
Assim, eu alugava o Hélio (baterista do Blow-up) para que me ensinasse a tocar-bateria-já que a guitarra ainda não me despertava nada, apenas um episódio com o meu pai...tocando umas cordas soltas eu identifiquei que eram as notas da música tocada por ele no ensaio daquele dia.
Pra encerrar essa parte, pois tem muita coisa boa, quero dizer que vivi intensamente a música com o meu pai, no estúdio, no palco, na sala de ensaio, nas roubadas, nas paradas (boas até demais pra um muleque de 10 anos rsrsr). Às pessoas que conheci com ele e à toda inspiração que ele me manda ontem, hoje e sempre...muito obrigado Magro, você faz uma imensa falta aqui.

Adolescência em cidade de interior.
Por amigos em comum, aos 13 anos, fiquei sabendo de um amigo com o qual tinha perdido contato. Fiquei sabendo que estava aprendendo a tocar guitarra.
Fui atrás desse cara. Lá estava o Flávio Gaiga em sua casa no Centro de Poços de Caldas tocando sua guitarra Strato da Giannini e um amplificador Ciclotron. De todas essa era a guitarra mas bonita que eu já tinha visto na minha vida. Até o momento.
Dalí começamos a fazer aulas juntos.
Lembro também do Marcos. Curtia Heavy Metal e me emprestou alguns discos. O primeiro que coloquei pra ouvir, Arise do Sepultura. Não gostei daquilo, na verdade pensava como gostavam daquilo?Esse barulho é bom mesmo?
E assim esse disco foi o que mais me marcou da pilha emprestada pelo Marcos.


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